Se você identificou que está tendo dificuldades para engravidar, já deve estar pensando em outras opções, como o tratamento de fertilização. Provavelmente, também deve ter algumas dúvidas sobre o assunto: se é indicado para o seu caso, se qualquer pessoa pode fazer, quanto custa, entre tantas outras perguntas que surgem no meio do caminho.
Então, para responder a todas essas perguntas, nós fizemos esse post. Vamos falar agora sobre técnicas e tratamentos de fertilização para que a melhor escolha seja feita!
Depois de serem constatados problemas com a fertilidade do casal por meio de exames, a relação sexual programada costuma ser o primeiro tratamento indicado. É uma forma de reprodução assistida de baixa complexidade e é ideal para mulheres que estão com o aparelho reprodutor normal, mas que por algum motivo não conseguem engravidar.
Esse método é indicado para mulheres com alguma alteração na ovulação, fatores hormonais e infertilidade sem causa aparente.
Após ser proposto o tratamento ao casal, a mulher passa por estimulação ovariana através da administração de medicações. O acompanhamento do desenvolvimento folicular ocorre por meio de ultrassonografias até a fase de ovulação. Nesse período, é indicado que o casal mantenha relações sexuais frequentes. A chance de sucesso para esse tipo de tratamento é de 15% a 20%.
Esse tratamento costuma ser indicado para o casal que apresenta, principalmente: síndrome dos ovários policísticos e infertilidade sem causa aparente. Também é indicada para casais homoafetivos ou para situações em que o parceiro não consegue produzir espermatozoides e precisa de um sêmen de doador.
A injeção dos espermatozoides no útero da mulher ocorre no dia da ovulação. O casal passa por preparo prévio com o especialista, que realiza o estímulo ovariano com acompanhamento por ultrassonografias. No dia que a mulher irá ovular, horas antes, o homem deverá coletar uma amostra de sêmen por masturbação. A partir disso, o material coletado passa pelo processamento seminal em laboratório a fim de selecionar e concentrar os espermatozoides de melhor qualidade.
Para a mulher, há a necessidade de estimular os ovários a produzirem os folículos ovarianos. O hormônio FSH (hormônio folículo-estimulante) é administrado na mulher a partir do segundo dia do ciclo menstrual. As doses são diárias e aplicadas por cerca de 9 a 10 dias. Durante esse período, o médico responsável acompanha o desenvolvimento dos folículos por meio de ultrassom.
Assim que alguns folículos atingirem o tamanho de 18 mm, um segundo hormônio é aplicado, o hCG (gonadotrofina coriônica humana). Essa substância fará o óvulo amadurecer e romper o folículo depois de 36 horas, em média. É nesse momento que os espermatozoides, depois de coletados e processados, são inseminados por um fino cateter no corpo feminino.
Após 14 dias do procedimento, o teste de gravidez é realizado.
Esse tratamento é indicado para pessoas com quadro de infertilidade sem causa aparente (ISCA), mulheres laqueadas, mulheres com obstrução tubária, mulheres com síndrome dos ovários policísticos, entre muitos outros. A ISCA costuma acontecer em até 10% dos casais que apresentam problemas de fertilidade e que praticam relações sexuais de 2 a 3 vezes por semana, sem proteção, mas não conseguem engravidar.
A fecundação do óvulo pelo espermatozoide ocorre em laboratório e, depois disso, o embrião em desenvolvimento é transferido para o útero materno. O especialista poderá transferir mais de um embrião, aumentando as chances da gestação acontecer, mas essa quantidade depende da idade da mulher, de acordo com o que determina o Conselho Federal de Medicina.
A chance de sucesso é de 35% a 50%, levando-se em consideração o fator idade e a qualidade espermática e oocitária.
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