Muitos casais buscam a inseminação artificial, tratamento de reprodução humana assistida de baixa complexidade, como alternativa para engravidar. A técnica consiste em injetar os espermatozoides após processamento diretamente no útero, aumentando as chances de concepção.
Como existem muitas dúvidas sobre o tratamento, elaboramos um artigo para esclarecer as principais questões sobre o tema. Confira!
Antes da inseminação propriamente dita, a mulher passa por uma estimulação ovariana, para que o organismo desenvolva mais de um óvulo durante o ciclo menstrual. Por meio de ultrassonografias, o médico avalia o desenvolvimento dos folículos, que, quando estão no tamanho ideal, a paciente recebe uma injeção de hCG para induzir a ovulação.
A inseminação artificial deve ocorrer após 36 horas da administração do hormônio. A coleta do sêmen é feita no mesmo dia da inseminação. No laboratório, os melhores espermatozoides são selecionados e, por meio de um fino cateter, inseridos na cavidade uterina.
Após o procedimento, é aconselhável que a paciente permaneça deitada na mesa ginecológica por alguns minutos, para facilitar o encontro do espermatozoide com o óvulo. O processo de fecundação deve ocorrer naturalmente na tuba uterina. Após 15 dias, é possível constatar se o tratamento resultou em gravidez.
A inseminação artificial é indicada para casais em que o fator masculino não seja a principal causa. O procedimento também é uma opção para mulheres com menos de 35 anos e com reserva ovariana compatível com a idade, mulheres que não ovulam ou ovulam de forma irregular, geralmente em razão de uma disfunção hormonal ou da síndrome dos ovários policísticos.
Além desses casos, a inseminação artificial é indicada para pacientes que optam por sêmen do banco de doadores.
A inseminação artificial não é indicada para mulheres com obstrução nas tubas uterinas, baixa reserva ovariana e idade acima de 35 anos, assim como não é indicada para homens com baixa concentração e motilidade de espermatozoides. O procedimento também não terá resultados em quem passou por vasectomia ou laqueadura.
Nesses casos, a alternativa para a gravidez é a fertilização in vitro (FIV).
Um dos riscos da inseminação artificial é a ocorrência da síndrome de hiperestimulação ovariana, que se caracteriza pela resposta exagerada dos ovários após o procedimento da estimulação da ovulação.
No estágio leve da síndrome, os sintomas mais comuns são náuseas, vômitos e inchaços na região do ventre. Já em casos graves, pode ocorrer sede por conta da desidratação, dificuldade para respirar e surgimento de manchas vermelhas nas pernas. Em casos mais sérios, há o risco de trombose e insuficiência renal.
Porém, a ocorrência da síndrome é rara. Além disso, os bons médicos da área de reprodução humana avaliam as condições da paciente para determinar qual dose hormonal é segura para ser administrada.
A inseminação artificial também pode oferecer o risco da gravidez gemelar, ou seja, gravidez de gêmeos. Nesse caso, há mais possibilidades de ocorrer parto prematuro, colocando em risco a saúde dos bebês. Além disso, a mãe tem o dobro de chances de desenvolver pré-eclâmpsia, doença caracterizada pela pressão arterial alta na gravidez.
Com o passar dos anos, o valor da inseminação artificial reduziu. Hoje, ela é uma das técnicas de reprodução humana assistida mais acessíveis.
A inseminação artificial resulta em gravidez entre 10% e 20% dos casos. Existem alguns fatores que influenciam no sucesso do tratamento, como por exemplo, a idade da mulher.
É importante lembrar que, para alcançar o resultado esperado, a escolha da clínica é essencial. Por isso, quando for pesquisar as opções, avalie as qualificações do corpo clínico e quais serviços o centro de reprodução humana oferece.
Como todo tratamento de reprodução assistida gera ansiedade, ter um apoio psicológico durante essa fase é essencial para obter um bom resultado.
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