Algumas condições de saúde podem se tornar um problema para a fertilidade da mulher e, assim, impedi-la de engravidar. O ovário policístico é uma delas e pode ser que você tenha e não saiba disso.
Quer saber mais sobre esse assunto e identificar se é ou não o seu caso? Então continue a leitura e saiba o que é essa patologia, quais seus sinais, sintomas e a melhor forma de tratamento.
É uma síndrome caracterizada por alterações hormonais, podendo causar vários sintomas na mulher, entre eles a anovulação, ou seja, acumulam-se vários folículos (cistos) nos ovários e não há liberação de óvulo.
Os hormônios mais comumente envolvidos são os androgênios (hormônios masculinos, que normalmente são produzidos em quantidade pequenas pelos ovários).
Por causa da SOP, a mulher passa a ovular menos, e seus ciclos tornam-se irregulares. Segundo a Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo, cerca de 20% das mulheres em idade reprodutiva apresentam a síndrome e a SOP é responsável por 30% dos casos de infertilidade.
Entre os sintomas e sinais mais recorrentes estão a amenorreia e a oligomenorreia, ou seja, a irregularidade dos ciclos da qual falamos. O ganho de peso também pode ocorrer, já que as mudanças hormonais também interferem no trabalho da insulina. Veja outros sinais e sintomas referentes a essa doença:
· manchas na pele, especialmente em regiões como pescoço e axilas;
· queda de cabelo;
· crescimento excessivo de pelos em áreas como queixo, buço, baixo-ventre e seios;
· aparecimento de cravos e espinhas devido ao aumento de oleosidade da pele.
Outra consequência é a dificuldade para engravidar que algumas mulheres podem apresentar. Assim, não significa que toda mulher com ovário policístico terá esse mesmo problema, podendo a gravidez ocorrer espontaneamente, mesmo sem a utilização de qualquer tratamento auxiliar.
– Anovulação;
– Hiperandrogenismo clínico ou laboratorial;
– Ultrassonografia que irá indicar a presença de 12 ou mais folículos entre o tamanho de 2-9 mm de diâmetro ou nos casos de volume ovariano maior ou igual 10 cm3.
Essa síndrome pode ser controlada com o uso de determinados medicamentos prescritos pelo especialista. O tipo de substância vai variar de acordo com os sintomas apresentados e com a gravidade do quadro.
Procure regularmente o seu ginecologista para evitar doenças do aparelho reprodutor e também para tratar o quanto antes qualquer problema que possa surgir.
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