De fato, congelar óvulos é uma técnica cada vez mais comum — é notório o crescimento de sua procura nos últimos anos. Trata-se de um procedimento que permite a uma mulher preservar uma reserva de suas células reprodutoras, de modo que possa utilizá-las, caso necessário, em uma gravidez no futuro.
Neste post, vamos descrever em quais situações esse método é mais indicado. Além disso, veremos como ele é feito, para que você se informe caso decida utilizá-lo. Então, vamos lá? Continue lendo e confira!
É um desejo comum alcançar certa estabilidade profissional e financeira antes de se dedicar ao cuidado dos filhos, por isso cada vez mais mulheres têm planejado engravidar depois dos 35 anos.
A partir dessa idade, entretanto, se torna mais difícil alcançar a gestação. Esse tipo de situação é um bom exemplo da aplicabilidade do congelamento de óvulos, pois a técnica é uma maneira de garantir que exista uma reserva de óvulos saudáveis para uso futuro.
Outro caso recomendado é quando a paciente em questão terá que se submeter a um tratamento oncológico ou deverá realizar algum procedimento que possa comprometer seu sistema reprodutor. O congelamento de óvulos possibilita a preservação da fertilidade das pacientes em questão.
O primeiro passo é a estimulação ovariana. Para isso, a mulher deverá fazer uso de medicações hormonais a fim de estimular o crescimento dos folículos ovarianos (FSH), seguido da administração de medicamentos capazes de maturar os óvulos estimulados (hCG).
Esse tratamento tem a duração média de dez a doze dias, quando é administrado o hCG. Cerca de 35 horas depois, os óvulos são coletados por punção ovariana em centro cirúrgico.
A coleta é realizada por meio de uma agulha fina, guiada por ultrassom. Embora seja um procedimento simples, a paciente deve ser sedada para isso. Após coletadas, as células reprodutoras serão mantidas no laboratório para posterior congelamento.
Serão selecionados os óvulos que tiverem alcançado a maturidade, adequados para uso futuro. O congelamento é realizado pelo método de vitrificação, com o uso de soluções crioprotetoras e mantidos em nitrogênio líquido a uma temperatura de -196 ºC.
Não existe um tempo limite para a utilização dos óvulos após o seu congelamento. Com relação à segurança da gravidez, isso varia muito de caso a caso. Dependendo das condições do sistema reprodutor e idade da mulher em que foram congelados os óvulos, as chances de sucesso podem ser maiores ou menores.
Também vale ressaltar que, quanto mais nova for a mulher no momento da coleta dos óvulos, maiores serão as possibilidades de um bom aproveitamento das suas células congeladas.
Caso não desejem utilizar, o material congelado também pode ser doado a outras mulheres com dificuldades de engravidar. Atualmente, a mulher pode doar óvulos de maneira anônima e voluntária ou buscar a doação compartilhada de óvulos, em que doadora e receptora estão em processo de FIV.
Enfim, como vimos, congelar óvulos é uma maneira viável de preservar a fertilidade de mulheres por tempo indeterminado.
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